quinta-feira, 29 de agosto de 2019

VISITAS - Zagreb em foto atual e lembranças remotas

Fuçando nas páginas de estatísticas do meu incipiente blog, descubro que a maioria das vistas vem do Brasil, seguido por França (evidentemente) Estados Unido e Croácia.
Pois é... especificamente sei que sou lido na Croácia pois tive um retorno de lá mesmo. Tive um retorno com palavras e imagens azuis. Pronto! Fiz duas viagens de olhos fechados uma para as imagens que recebi na tela do meu telefonino (os italianos são mais criativos por não relacionar telefone com células e hoje eu acordei italiano).

Zagreb!


Croácia?

Tenho esta expressão na minha memória quase infantil quando Zagreb podia ser Hungria, Yugoslávia ou até mesmo marca de um ônibus com design arredondado e sem graça, pretendendo uma leve modernidade no olhar dos habitantes desta região que apontava para uma crescente prosperidade na batuta (para não dizer pior) do simpático ditador marechal Tito, amigo de lutas ditas sociais e modernistas surgidas dos anos 1950 no leste europeu o no Egito livre do Rei Farouk, um inofensivo playboy cuja ascendência era mais albanesa do que turca. Não sei dizer se tivemos algum dia no passado do temido império otomano, sultões vivendo na Albânia.


Acima a dupla da moda Nasser e Tito.
Abaixo uma banda de rock nativa 
embarcando num pato feio



Acho que Nasser (Gamal Abd El Nasser) se entendia bem melhor com o marechal tito do que com o barbudo Hassan El Bana, irmão muçulmano que não era irmão de ninguém.
Na minha doce e ingênua infância Zagreb na escola era uma cidade importante e Zagreb nas ruas do Cairo era uma marca de ônibus que pareava estranhamente com Ford e Renault do losango.

Tudo mudou!

Zagreb é azul céu e mar,
Uma embarcação flutuando em silêncio respeitoso
Um sol generoso que ilumina e aquece
Zagreb é uma imagem que me faz sobrevoar;

Papo de nômade com amigos(as) elegantemente viajantes desde sempre nascidos com asas do bem pensar e com o olhar da lente que me atinge o telefonino

Mando um beijo para quem se reconhece neste texto

Sami

Santos, 29 de agosto de 2019



quinta-feira, 15 de agosto de 2019

GUIAS - O espírito da viagem e da descoberta

Vá para França diziam os cartazes nas agências de turismo

Le Guide Vert vendia pela Michelin até o final do século vinte: "Um convite para os que tem o espírito da descoberta" dizia a capa.


"le temps des vacances avec LE GUIDE VERT, c´est aussi la détente, se faire plaisis, apprecier une bonne adresse pour se restaurer, dormir ou se divertir" escrevia Jean Michel Dulin, redator dos Guide Michelin que na realidade é a empresa Manufacture Française de Pneumatiques Michelin situada em Clermont-Ferrand

Hoje o enfoque é mais do que explorar um território; é também viver a relação de cada território em trabalho, ócio e vagabundagem no melhor sentido.



Estou ensaiando um projeto que será compartilhado com amigos sempre apreciando a cultura e o bem pensar para viver o tempo e o espaço em todas suas dimensões e todo seu conteúdo sensorial de intelecto, alma e coração,

Sami Douek

15 de agosto de 2019