Jacques Brel est vivant, se porte bien et vit à Paris ») est un spectacle musical présentant des traductions en anglais de l'œuvre de l'auteur-compositeur-interprète belge Jaques Brel. our de nombreux anglophones, Jacques Brel Is Alive and Well and Living in Paris représente leur premier contact avec l'œuvre de Brel. Ce spectacle a fortement contribué à sa réputation en Grande-Bretagne et aux États-Unis.
Jacques Brel está vivo, bem e vive em Paris ”) é uma performance musical com traduções para o inglês da obra do cantor e compositor belga Jacques Brel. Para muitos falantes de inglês, Jacques Brel está vivo e bem e vivendo em Paris representa seu primeiro contato com o trabalho de Brel. Este show contribuiu muito para sua reputação na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.
O espetáculo teatral e musical trouxe um pouco sobre a repercussão de Jacques Brel do lado de cá do Atlântico Norte. Maus amigos franceses em viagem de travessia do oceano, tiveram (declaradamente) pouca vivência no Atlântico Sul. Sei e aprendi com minhas já duas décadas de moradia no Estado de São Paulo, seja na capital Sampa (que me perdoem a expressão) ou na cidade de Santos, quase uma ilha que se faz um porto; um porto seguro de imigrantes exilados de origem europeia durante o século passado.
O título desta postagem evoca um projeto em curso que pretende trazer um olhar franco brasileiro em poesia, música com ilustrações (Dani) tagarelice (Sam) com tempero e humor tropicais.
Certamente em 60 dias de hoje (no mais tardar) teremos a primeira ousadia sem pudor e sem medo sobre o tal projeto supra citado, considerando, vídeos com entrevista, comentários e interpretações poéticas e sensoriais sobre as canções de Brel recitados ou cantados com um sotaque pra lá do Atlântico em charme e sabor.
Até Breve - À bientôt
Sami Douek em 27 de março de 2021
Nota pertinente: Dani é "alter ego" de Danielle Motta Sam é "eu mesmo" reconfigurado por Danielle Motta após um acidente que me desalinhou tal como acontece com automóveis quando de repente fiquei imóvel por um tempo apenas. AU SECOURS
O texto acima se refere ao espetáculo teatral "Man of La Mancha" inspirado em Don Quichotte de Cervantes. A ideia veio no início de 1967 quando Brel ao visitar Nova York assistiu aos concertos "Musical Play" no Carnegie Hall por recomendação da esposa Miche. <To deam an impossible dream>
Por coincidência, Jacques Brel se tornou ele mesmo objeto de um musical também americano, "Jacques Brel is alive and well and living in Paris", montado por um dos seus admiradores cujo nome é Mort Shumann. O musical atravessa os Estados Unidos à partir de Greenwich Village com várias trupes por quatro anos O espetáculo é promovido por Eric Blau que declara. "podemos vender Brel aos americanos mesmo que tenhamos que nos afastar do texto e espírito originais da obra. Uma grande homenagem.
Neste vídeo, está uma versão indisponível em áudio (CD ou Stream). A versão acima com arranjo orquestral, não trás a identidade curiosa da versão e arranjo originais gravação de estúdio em 1959 quando se utilizaram os efeitos das ondas Martenot (variante sofisticada do serrote musical).
Com o tempo e a idade que avançam rapidamente voltam cenas, como num filme, nas palavras breves de um dos maiores cineastas em vida. Claude Lelouche escapou da Gestapo para descobrir e amar o cinema para sempre. Um assunto delicado e uma mancha na história da França.
Transcrevo matéria que acabo de ler na revista Le Point.
Claude Lelouch passará assim parte de sua infância na França ocupada, mudando de escola regularmente ou ou tomando conta de gado, num vilarejo em Haute-Savoie, perto de Grenoble. Quando encontram refúgio na cidade, sua mãe costumava escondê-lo à tarde nos cinemas, o único lugar em que ele fica quieto, dando uma gorjeta aos porteiros para eles fiquem de olho nele. É assim que o futuro diretor assiste cinco ou seis filmes por semana ... Uma paixão que nunca o abandonará. “Para uma criança, a vida é longa, ele lembrou em sua autobiografia, O Dicionário da minha vida (edições Kero). O cinema me ofereceu uma espécie de concentrado, uma síntese deslumbrante da existência. Conhecemos as mesmas pessoas da rua, mais bem-sucedidas, mais bonitas, mais corajosas, mais inteligentes. Como eu não poderia ter preferido socializar com essas pessoas? Os reais, eu os achei desesperados. Eu cresci com esse amor pelo cinema, que sem dúvida, salvou minha vida ... ”
Claude Lelouch passera ainsi une partie de son enfance dans la France occupée, à changer régulièrement d'école ou à garder les vaches, dans un village de Haute-Savoie, du côté de Grenoble. Quand ils trouvent refuge en ville, sa mère prend l'habitude de le cacher l'après-midi dans les cinémas, le seul endroit où il reste calme, en donnant un pourboire aux ouvreuses pour qu'elles gardent l'œil sur lui.
C'est ainsi que le futur réalisateur voit cinq ou six films par semaine… Une passion qui ne le quittera plus. « Pour un enfant, la vie est longue, s'est-il souvenu dans son autobiographie, Le Dictionnaire de ma vie (éditions Kero). Le cinéma offrait à mes yeux une sorte de concentré, de synthèse éblouissante de l'existence. On y croisait les mêmes individus que dans la rue, en plus réussis, plus beaux, plus courageux, plus intelligents. Comment n'aurais-je pas préféré fréquenter ces gens-là ? Les vrais, je les trouvais désespérants. J'ai grandi avec cet amour du cinéma, sans doute m'a-t-il sauvé la vie… »
PAR MARC FOURNY
Publié le 30/05/2020 à 11:59 | Le Point.fr
À caminho do mar, Ray balançava seus pés freneticamente no breu solitário dos cegos.
Num regular dia quente de julho, em Sampa estou descendo a serra, como dizem no jargão popular. Eu, com cara e sotaque de gringo, assimilei totalmente a expressão “descer a serra”. Isto não me incomoda nem requer um preparo especial já que desco em boa companhia garantida e com seguro de vida vou na onda da coletividade. Não me convence um seguro obrigatório garantido pelas autoridades sejam ela federais ou municipais, desço a serra montado num cometa que por sua vez tem quatro rodas e uma mecânica germânica assinada Mercedes, que não é nenhuma amante espanhola, e todo este cometa sobre rodas é encorpado por uma carroceria assinada com o nome do desbravador do grande Marco Polo. Como não se sentir bem acompanhado em descer a serra do mar?
Logo mais, após me acomodar numa poltrona dianteira, ao meu lado justaposto, uma dupla de poltronas estava recebendo seus passageiros dos quais um é o illustre rapaz que chamo doravante Ray De Santos e uma moça de uns 23 anos (sem nome) com criança muito pequena, com não mais que três meses de idade e ainda lactante. Sem nome era mãe de uma criança bonita. A criança vivia seus primeiros contatos com seu novo mundo ainda no conforto do colo da sua progenitora. Isto me sugeriu imediatamente algo de uma beleza indecifrável. A criança tinha um rosto rosado, pelo frescor da sua recém chegada ao mundo e demonstrava um olhar diminuto e sonolento como se pudesse imaginar que o ventre da mãe será sempre seu aconchego sendo eternamente sua casa natal e sua casa para a vida toda. Era charmosa e delicada a mãe jovem se acomodando com sacolas e pacotes entre as pernas com objetos certamente comprados na capital na busca da raridade e qualidade ou outros atributos que não vem ao caso.
Ray Dos Santos, um rapaz com seus 30 anos aproximadamente, vinha arrastando uma bengala metálica em forma de tubos dobráveis que se encaixam uns nos outros. O rapaz era cego tal com era Charles, e carregava um sorriso misterioso e nada comum exceto a semelhança com o Gênio Ray Charles, who may rest in peace... (Não gosto da sigla RIP).
Ray De Santos neste dia tinha acabado de ressuscitar o sorriso perdido do Gênio-Ray-Charles-The-Genius. Para todos os efeitos, aquele sorriso era um belo sorriso, como não era? Um sorriso que não apontava para nada com a cabeça erguida para um céu que ele não podia ver! Um céu que não podia sequer imaginar, pois o céu do Ray De Santos não podia ter qualquer imagem senão uma nuance de ausência de luz. Confortavelmente acomodado, ou quase, Ray Dos Cometas dedilhava um celular como se fosse um pandeiro ou uma caixinha de fósforos tal como fazia Cyro Monteiro no Samba pop de outrora. Cyro Monteiro dedilhava e chacoalhava um sambinha, já o Ray Dos Cometas dedilhava em silêncio para pescar algum som nos seus fones de ouvidos brancos que contrastavam legal com sua pele negra. Ray era um rapaz dos tempos modernos que nem poderia ter imaginado trazer à minha memória as TVs de tubo com suas telas bojudas e nada retas. Eram simpáticas e femininas as curvas das TVs à tubo de raios catódicos. A antiga televisão à tubo de casa comprada no Brasil dos anos 1970 se assemelhava à um ventre ligeiramente grávido e o sobrenome da grávida era Philco. Bons tempos românticos em que objetos ficam grávidos.
No escuro de e à caminho do mar, Ray balançava seus pés freneticamente no silêncio dos cegos. Ele usava tamancos de plástico que me lembravam os tamancos suecos de madeira e couro com um enfeite feito tiara. O tamanco do Ray não tinha tiara ou qualquer adorno mas era um tamanco de plástico arredondado. Ray não tinha os pés descalços mas mantinha a essência de um Ray sambista com o gingado dos sem sapatos. Ray do seu balanço silencioso emite ruídos diminutos que creio mais inteligentes românticos e musicais do que fazem os gringos do ocidente com um tipo de música dita concreta. O que mais concreto do que um gemido sonoro emitido por Ray De Santos? Nada! John Cage certamente teria gravado junto com interpretação do Ray, uma obra para o selo Deutsche Grammophon, posso apostar e Ray De Santos poderia definitivamente brilhar (nos olhos dos outros é claro) em Berlim e Dresden, quem sabe!
Continuo descendo com meus pares montados num cometa em plena descida e penso na energia que Ray trazia para todos quando olhava pro nada e pra cima sorrindo nervosamente.
Ray sorria e gemia numa linguagem muito especial, a linguagem dos céus e dos anjos que o protegem. Talvez este canto de louvor aos anjos já surdos, venha nos cobrir de afeto e de música, A música do silêncio, dos cegos, dos surdos e dos excluídos.
Sami Douek
28 de julho de 2019
(fotos tiradas em 25 de julho de 2019)
EM 1956 DORMINDO COM O INIMIGO OU A CRISE DE SUEZ EM DOIS TEMPOS
Primeiro tempo:
EM 1956 DORMINDO COM O INIMIGO OU A CRISE DE SUEZ
Entre minhas lembranças de infância e compreensões mais afetivas do que racionais, estou sempre pronto, e desde cedo, em relatar cenas da guerra no silêncio e no medo interior do escuro de casa e no escuro da minha alma infantil ainda dos meus sete anos de idade. Lembro da compra num armazém perto de casa, de papel pardo, azul escuro e suficientemente grosso para não parecer translúcido. Também lembro da compra de caixas de percevejos de cabeça dourada e de um pequeno martelo. Ao chegar em casa, minha mãe Rosa (ZL””) sobre a mesa da sala de jantar, manejava o papel pardo com se fosse traçar formas em desenhos cheios de curvas, para algum modelo de costura; mas não! O papel originalmente vendido para encadernar livros escolares, foi comprado para cobrir janelas com frestas venezianas nos poupando do risco de vazar qualquer raio de luz, muito pouco provável, mas em especial para evitar o vazamento da luz da lamparina do Shabat, invariavelmente acesa nas sextas feiras e na hora certa. A lamparina me significava a nossa proteção e agradecimento pelo dia do repouso santificado e também pela paz dos que estão se arriscando no front, sejam os atacantes ou atacados. O medo de perda ou do sofrimento de qualquer um era sentido provavelmente mencionado em preces silenciosas que minha mãe balbuciava em árabe e que eu não entendia mas que sentia e sinto intensamente até hoje. As preces eram complementadas pela expressão em tom de súplica “Yarâb”. Era comum que nos juntássemos os quatro irmãos em um canto da sala, fisicamente ao redor da nossa mãe e emocionalmente nos braços dela. Este momento de encolhimento estava entre intervalo de uma sirenes que anunciava a obrigatoriedade do Black Out e de uma segunda sirene, anunciando o relaxamento dos ataques. Durante este intervalo em silêncio e concentrações, em contraponto com este silêncio em obediência, estava o som dos aviões israelenses sobrevoando a cidade do Cairo e o lançamento de bombas em alvos que desconhecidos. Assim mesmo mantenho em mente imagens da família reunida e amedrontada, com o luar da luz da lamparina brilhando suavemente nas paredes de casa e também iluminando o papel pardo, do lado de dentro sobre a janela, como se esta luz fosse um escudo protetor dos céus, perante nosso sofrimento e perante da nossa fé sempre radiante em tempos de guerra, doença ou paz.
E somos hoje e sempre todos abençoados desde então e continuamente nômades.
Cito este texto do interior do meu ser que me acompanha e que me faz o que sou.
Sami Douek em 24 de Junho de 2020
En français
EN 1956 DORMIR AVEC L'ENNEMI OU LA CRISE DE SUEZ
Entre mes souvenirs d'enfance et des compréhensions plus affectives que rationnelles, je suis toujours prêt, et dès mon plus jeune âge, à rapporter des scènes de guerre dans le silence et la peur intérieure de l'obscurité de la maison et de l'obscurité de mon âme d'enfant même quand j'avais sept ans . Je me souviens l'avoir acheté dans un entrepôt près de chez moi, de papier brun, bleu foncé et suffisamment épais pour ne pas avoir l'air translucide. Je me souviens aussi d'avoir acheté des boîtes de punaises à tête dorée et un petit marteau. En arrivant à la maison, ma mère Rosa (ZL ””) sur la table de la salle à manger, a manipulé le papier brun comme si elle allait tracer des formes dans des motifs courbes pour un modèle de couture; mais non! Le papier initialement vendu pour relier les manuels scolaires, a été acheté pour couvrir les fenêtres avec des volets à fentes, ce qui nous évite le risque de fuite de tout rayon de lumière, très peu probable, mais en particulier pour éviter la fuite de la lampe de Shabbat, invariablement allumée le vendredi. foires et à l'heure. La lampe a signifié pour moi notre protection et nos remerciements pour le jour de repos sanctifié et aussi pour la paix de ceux qui se risquent au front, qu'ils soient attaquants ou attaqués. La peur de la perte ou de la souffrance de quiconque était probablement ressentie dans les prières silencieuses que ma mère babillait en arabe et que je ne comprenais pas mais que je ressentais et ressentais encore intensément aujourd'hui. Les prières ont été complétées par l'expression suppliante «Yarâb». Il était courant pour nous de rejoindre les quatre frères dans un coin de la pièce, physiquement autour de notre mère et émotionnellement dans ses bras. Ce moment de rétrécissement se situait entre un intervalle entre une sirène annonçant le Black Out obligatoire et une seconde sirène, annonçant le relâchement des attaques. Pendant cet intervalle de silence et de concentration, contrairement à ce silence d'obéissance, il y a eu le bruit des avions israéliens survolant Le Caire et le lancement de bombes sur des cibles inconnues. Malgré cela, je garde à l'esprit des images de la famille rassemblée et effrayée, avec le clair de lune de la lumière de la lampe qui brille doucement sur les murs de la maison et qui illumine également le papier brun, à l'intérieur de la fenêtre, comme si cette lumière était un bouclier protecteur du ciel. face à nos souffrances et à notre foi, toujours rayonnantes en temps de guerre, de maladie ou de paix.
Et nous sommes aujourd'hui et toujours tous bénis depuis lors et continuellement nomades.
Je cite ce texte de l'intérieur de mon être qui m'accompagne et qui fait de moi ce que je suis.
Sami Douek le 24 juin 2020Pronunciamento do Chefe de Estado Gamal Abdel Nasser em 1956
Em segundo tempo, o anúncio, trailer, do cineasta Amir Ramsès sobre os Judeus do Egito. Aguardem uma nova postagem e imagens sobre o mesmo tema.
ARTHUR RUBINSTEIN SOBRE TOCAR PIANO E O SENTIMENTO PELA MÚSICA
The video started with Arthur Rubinstein seated at his piano playing a few notes when he suddenly moved his hands off the keyboard and with a gesture pronouncing a melody and afterward breathing deeply inclined backward and breathing deeply with the air sounding in and out from himself. He said that by breathing “this makes it a life, makes it a song” then he started playing very smoothly saying that ones must be prepared with breeze and heart to play a piece of music which is not yours that it doesn't talk to you “you must have a direct contact of love with the composer, with his work (moving his hands inside/out) a relation of love with him and his work. One must be born with talent, that is the most important thing, you must be born with talent and then, you can only develop it but there is nothing to learn. You can't learn talent. I get the sonority from somewhere, mostly from my heart, I use the pedals, I try to sing it out, I have it there, but how I do it? I really couldn't tell you, that's impossible. Well, you know I compose like every musical boy. I mean I had a talent for music, so I was composing innocent jazz, I wrote a sketch for a concerto, sonata, I remember then some songs, love songs as you know I showed off to some charming lady… but when I became sixteen, fifteen that I discovered that I didn't have the right inspiration, it was not inspired, it was all borrowed from somebody, a little Brahms, Chopin, a little this and that and so, it's not important, I think that writing music it must be absolutely necessary, it must be there, part of the world, I mean you can ́t miss it anymore. For instance, I can reach very well some unknown Island or some island which I see in the geographic card, but I can't imagine a world without Beethoven or Mozart. You know, when I make music, it is so heavily… I am in love with music. Actually when I play, I make love, that is the same thing. When, for instance, (he started playing very softly and by the end shaking softly his head left and right) and expressed on his playing “unbearably beautiful”
O vídeo começou com Arthur Rubinstein sentado ao piano tocando algumas notas quando de repente ele tirou as mãos do teclado e com um gesto pronunciando uma melodia e depois respirando profundamente inclinado para trás e respirando profundamente com o ar que entra e sai de si mesmo. Ele disse que, ao respirar “isso faz uma vida, faz uma música”, ele começou a tocar muito suavemente, dizendo que eles devem ser preparados com brisa e coração para tocar uma peça de música que não é sua e com a qual não fala. você “deve ter um contato direto de amor com o compositor, com seu trabalho (movendo as mãos para dentro / para fora) uma relação de amor com ele e com seu trabalho. É preciso nascer com talento, isso é a coisa mais importante, você deve nascer com talento e, então, você só pode desenvolvê-lo, mas não há nada a aprender. Você não pode aprender talentos. Consigo a sonoridade de algum lugar, principalmente do meu coração, uso os pedais, tento cantar, tenho lá, mas como faço? Eu realmente não podia te dizer, isso é impossível. Bem, você sabe que eu componho como todo garoto musical. Quero dizer, eu tinha talento para a música, então estava compondo jazz inocente, escrevi um esboço para um concerto, sonata, lembro-me de algumas músicas, canções de amor, como você sabe, me mostrei a uma senhora encantadora ... mas, quando eu tinha dezesseis anos , quinze que descobri que não tinha a inspiração certa, não foi inspirada, foi tudo emprestado de alguém, um pouco de Brahms, Chopin, um pouco disso e daquilo e, portanto, não é importante, acho que escrever música deve ser absolutamente necessário, deve estar lá, parte do mundo, quero dizer que você não pode mais sentir falta. Por exemplo, posso alcançar muito bem alguma ilha desconhecida ou alguma ilha que vejo no cartão geográfico, mas não consigo imaginar um mundo sem Beethoven ou Mozart. Você sabe, quando eu faço música, é tão forte ... Eu amo música. Na verdade, quando toco, faço amor, é a mesma coisa. Quando, por exemplo, (ele começou a tocar muito baixinho e, no final, sacudindo suavemente a cabeça para a esquerda e para a direita) e expressou ao tocar "insuportavelmente bonito"
He was asked: There is a word?
He immediately answered: A secret word, strange word, THE SOUL.
The soul, you find it in every language, everybody uses it easily, when gone, it's a term, a current term, but I never could make out what it really means, what is a soul? I questioned people, went to the great Einstein, the great mathematician, and who invented the radium, Mrs Curie, we spoke about it, they couldn't give me an answer, not a good answer in any case. Religions, all religions, use it very easily. That can ́t convince me at all. I don't ́t know. I came to the point to believe that that it is a power in us. I discovered this concept sometimes. There is something in us which is a power, which has a hold on people you know… This might be the soul and the soul of all humanity, of all of us together, might be at the base of the creation, who knows!
Back to play again…
Silence
Schubert quintet on the background
A camera travelling
“The string quintet of schubert that he wrote before he died. This is something that I love more than anything I can tell you. It went so far that I asked my wife to play it, even on a record, when I will be dying, in some decent way, you know I mean, in my bed. It is to see the entrance to heaven, Schuber wrote the music which give the peace, the feeling of the nothing of entering death resigned and happy”.
Sami Douek
Ele foi perguntado: há uma palavra? Ele imediatamente respondeu: Uma palavra secreta, palavra estranha, A ALMA. A alma, você encontra em todas as línguas, todo mundo usa com facilidade, quando se foi, é um termo, um termo atual, mas eu nunca consegui entender o que realmente significa, o que é uma alma? Eu questionei as pessoas, fui ao grande Einstein, o grande matemático, e quem inventou o radioatividade, Sra. Curie, falamos sobre isso, eles não podiam me dar uma resposta, nem uma boa resposta em nenhum caso. As religiões, todas as religiões, usam isso com muita facilidade. Isso não pode me convencer. Eu não sei. Cheguei ao ponto de acreditar que é um poder em nós. Eu descobri esse conceito algumas vezes. Há algo em nós que é um poder, que detém pessoas que você conhece ... Esta pode ser a alma e a alma de toda a humanidade, de todos nós juntos, pode estar na orígem da criação, quem sabe! Volta a tocar novamente ... Silêncio Quinteto de Schubert em segundo plano Uma câmera em "travelling" “O quinteto de cordas de Schubert que ele escreveu antes de morrer. Isso é algo que eu amo mais do que qualquer coisa que possa lhe dizer. Foi tão longe essa ideia que eu pedi para minha esposa tocá-lo, mesmo em um disco, quando eu morrer, de uma maneira decente, você sabe, quero dizer, morrer na minha cama. É uma obra para ver a entrada do céu, Schubert escreveu a música que dá a paz, a sensação do nada ao entrar para morte resignado e feliz ”. Sami Douek
Nascemos todos em berços (quase) ou simplesmente nascemos em algum território rastreável; e respiramos, balbuciamos esperneando ou chutando energicamente antes de emitirmos sons e ouvirmos sons decodificáveis e talvez inteligíveis.
Avançamos abandonando territórios quando avançamos sobre outros territórios com todas suas consequenciais e abrangências culturais e afetivas, desde cedo!
As crianças são mágicas prenunciando instintivamente ou até intencionalmente os seus desejos de exploração, de reação ao ambiente por iniciativa do verbo, do olhar e do movimento em territórios infindáveis nem sempre repletos de afeto.
Busca infinita da zona de conforto da qual pouco lhe resta, e carrega doces sensações impressas e impregnadas do seu ser vivo e pensante.
Fuçando nas páginas de estatísticas do meu incipiente blog, descubro que a maioria das vistas vem do Brasil, seguido por França (evidentemente) Estados Unido e Croácia.
Pois é... especificamente sei que sou lido na Croácia pois tive um retorno de lá mesmo. Tive um retorno com palavras e imagens azuis. Pronto! Fiz duas viagens de olhos fechados uma para as imagens que recebi na tela do meu telefonino (os italianos são mais criativos por não relacionar telefone com células e hoje eu acordei italiano).
Zagreb!
Croácia?
Tenho esta expressão na minha memória quase infantil quando Zagreb podia ser Hungria, Yugoslávia ou até mesmo marca de um ônibus com design arredondado e sem graça, pretendendo uma leve modernidade no olhar dos habitantes desta região que apontava para uma crescente prosperidade na batuta (para não dizer pior) do simpático ditador marechal Tito, amigo de lutas ditas sociais e modernistas surgidas dos anos 1950 no leste europeu o no Egito livre do Rei Farouk, um inofensivo playboy cuja ascendência era mais albanesa do que turca. Não sei dizer se tivemos algum dia no passado do temido império otomano, sultões vivendo na Albânia.
Acima a dupla da moda Nasser e Tito.
Abaixo uma banda de rock nativa
embarcando num pato feio
Acho que Nasser (Gamal Abd El Nasser) se entendia bem melhor com o marechal tito do que com o barbudo Hassan El Bana, irmão muçulmano que não era irmão de ninguém.
Na minha doce e ingênua infância Zagreb na escola era uma cidade importante e Zagreb nas ruas do Cairo era uma marca de ônibus que pareava estranhamente com Ford e Renault do losango.
Tudo mudou!
Zagreb é azul céu e mar, Uma embarcação flutuando em silêncio respeitoso Um sol generoso que ilumina e aquece Zagreb é uma imagem que me faz sobrevoar;
Papo de nômade com amigos(as) elegantemente viajantes desde sempre nascidos com asas do bem pensar e com o olhar da lente que me atinge o telefonino